fagotes históricos VII

(expostos nos museus de Berlim, Leipzig, Munique, Nürnberg e Tübingen)

informações extraidas de "GESCHICHTE DES FAGOTTS" (A História do Fagote) de SEBASTIAN WERR

Editora Wissner 2011

www.wissner.com

IGNAZ HUITTL

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construtor: IGNAZ HUITTL

 

 

O que chama a atenção neste instrumento de grande simplicidade é o seu despojamento em termos de construção para sua época. Assim é a aplicação das chaves em cavaletes no corpo do instrumento, atual nos fagotes de Denner (1730), mas há muito superada no início do século XIX. Esta simplicidade na confecção do instrumento  tinha certamente como objetivo um menor preço de venda.

Nas cercanias entre Saxonia e Boemia, na qual prolifera até hoje um grande número de construtores de instrumentos musicais, estabeleceram-se à epoca numerosas firmas, que confecionavam instrumentos baratos para exportação.

 No campo específico do fagote na região de Grazlitz algumas firmas fizeram reputação tais como Vincenz Kohlert, Ernst Riedl e Vincenz Püchner. Após a segunda guerra mundial essas firmas foram estatizadas e se fundiram num aglomerado que recebeu o nome de Amati. Expulsos da região e instalados na Alemanha seus proprietários fundaram posteriormente as firmas V. Kohlert & filhos e Püchner.

 No instrumento da foto está ausente o anel da asa.

local: Graslitz, Boemia
época: entre 1810-1820
coleção do Museu de Instrumentos Musicais da Universidade de Leipzig, n° catálogo 3612
construido em maple, em quatro partes e 8 chaves de latão, aplicadas em cavaletes
CHAVES:

asa:

  • 2 chaves de registro (polegar esquerdo)
Culatra:
  • Fá# (polegar direito
  • Fa (mínimo direito)
  • Lab (minimo direito)
  • válvula em cortiça
baixo:
  • Re (polegar esquerdo)
  • Mib mínimo esquerdo)
  • Sib grave ( polegar esquerdo)

cavaletes de madeira no baixo, asa e culatra

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