compositores e obras do CD "Com licença!..." |
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EMILIO TERRAZA (1929) | |
Emílio Terraza, argentino de Bahia Blanca, residindo no Brasil desde 1959, naturalizado brasileiro, tem sua formação musical em piano, composição e regeêcia, tendo estudado em Buenos Aires, Rio de Janeiro e Paris. Tem intensa atividade junto aos mais diversos campos de atuação tendo sido regente da Orquestra Sinfônica da Universidade de Rio de Janeiro (1959-1964), Conselheiro da Ordem dos Músicos (1962-1968), elaborador de uma estrutura curricular e coordenador do curso de formação de professores do Instituto Villa-Lobos do Rio de Janeiro (1966-1969), professor de música da Universidade de Brasília (1969-1972 e 1975-1993), organizador e coordenador do departamento de artes da Universidade do Piauí (1973/1975). Oficina de Música, criação sua como disciplina e abordagem musical, é uma de suas atividades que desperta interesse no Brasil e no Exterior, motivo pelo qual foi frequentemente convidado a ministrar palestras a respeito. Suas composições recebem a denominação M(úsica) ao invés do tradicional op.(opus). Teve músicas suas representadas nas Bienais de Música Contemporânea do RJ, da 8ª à 12ª. Desde 1968 participou de praticamente todos os encontros de compositores e seminários de educação artística, nacionais e internacionais realizados, e se apresentando diversas vezes como pianista, sobretudo na execução de suas próprias composições. Seu catálogo de obras foi editado pelo Itamaraty. Está aposentado de suas atividades docentes desde 1993. ____________________________________________ |
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Tango M.45 para fagote e piano* Tango M.46 para fagote solo*
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Colega de trabalho de Hary Schweizer na Universidade de Brasília, Emílio Terraza se empolgou com a idéia de um professor de fagote chegar a construir seu próprio instrumento. Assim, em 1991, dedicou ao primeiro fagote por ele construido o Tango M.45, que na estréia tinha a partitura ainda com tinta fresca, sendo que a parte do piano estava ainda incompleta, obrigando a pianista acompanhadora (na ocasião também Elza Kazuko Gushikem) a improvisar trechos inteiros da composição. O segundo fagote veio logo em seguida (1992) e mereceu um novo Tango M. 46, desta vez para fagote solo... a partir daí Emílio Terraza se rendeu e não mais compôs obras aos novos fagotes! |
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* obras em primeiro registro fonográfico |
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* partituras disponíveis para download em: |
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