ELIZABETH ERNEST DIAS, flauta transversal |
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“Toco flauta por causa da minha mãe e a despeito dela. (risos). Se eu soubesse do que era, teria escolhido outro instrumento. É que sempre tem comparação. Não adianta.” A mãe, Odette Ernest Dias, teve seis filhos, dentre esses, cinco são músicos profissionais. “Não era essa vida boa como muita gente pensa. Meu pai era bancário, a vida era apertada. Em geral, quem toca começa a trabalhar cedo, foi o que fizemos.” Professora exigente, Beth conta que além do talento, não há segredo maior que o estudo: “são pelo menos 14 anos de formação para se tornar um bom músico.” Assim, percebe a importância de ser professora: “É uma tarefa de muita responsabilidade, você participa de uma decisão que vai abalar toda a vida de uma pessoa.” A dela certamente não é menos abalada: “Ainda não consigo viver sem a música. Já tive de parar por causa de uma crise de artrite e foi uma experiência horrível a de querer, mas não poder tocar. Minha cabeça só funciona com esse motor musical.” |
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