JOSÉ NOGUEIRA, saxofone e clarineta |
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“Como minha mãe iria reclamar? Eu me virava, conseguia me manter tocando nos bailes, no carnaval. Saudade do carnaval de verdade... O sopro era o mais bem pago, nos procuravam com mais de três meses de antecedência. Aí chegou o axé.” Bom, nem precisa dizer mais nada. “É uma vida muito dura, não se conquista uma estabilidade de uma hora para outra.” Mas isso é comum nas profissões, nem todo mundo fica rico de uma hora para outra, comento. E rapidamente Zé tem uma vantagem: “eu pergunto a você, se ficasse milionária, ainda continuaria trabalhando? No meu caso, aí sim é que eu tocaria mais ainda”. (risos). |
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