Pequeno glossário dos nomes dos cinco movimentos da
"Sonatina
Amazônica":
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Pororoca: fenômeno pelo
qual é conhecido o encontro das águas do Rio Amazonas com o
Oceano Atlântico, que provoca grandes ondas, que podem ser
vistas do espaço, e um barulho ouvido a grande distância;
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Tapajós: referência ao
Rio Tapajós, que banha a cidade de Santarém (PA), cidade
natal do compositor;
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Fúria Amazônica:
significa o avanço das águas do Rio Amazonas sobre as suas
margens, capaz de provocar o fenômeno conhecido como "terras
caídas", pois as águas provocam o desprendimento das terras
das margens, levando-as para outros lugares;
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Banzeiro: nome pelo qual
são conhecidas as "ondas" menores do rios amazônicos;
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Reencontro das Águas:
recurso musical-poético utilizado pelo compositor, devido ao
conhecido "encontro das águas", que ocorre em frente à
cidade de Santarém (PA), na confluência do Rio Amazonas (de
águas barrentas) com o Rio Tapajós (de águas azuis e
cristalinas), um dos mais belos espetáculos da natureza
naquela região do Estado do Pará. As águas dos dois rios não
se misturam, devido às diferenças de composição, densidade e
temperatura. O Amazonas é o maior rio do planeta terra,
enquanto que o Tapajós é considerado, inclusive por
cientistas, como "o mais lindo rio do mundo" (Henry Walter
Bates, em "Um Naturalista no Rio Amazonas").