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Hary
Schweizer |
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Fagotes
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Nascido em Mafra,
Santa Catarina, o fagotista Hary Schweizer traz a alma |
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envolta em música.
Ao encerrar seus estudos no Paraná, ele partiu para |
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Munique, na
Alemanha, onde fez diversos cursos de especialização. |
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Ao retornar ao
Brasil, em 1977, passou a lecionar fagote, música de câmara |
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e história da música
na Universidade de Brasília, participando também do |
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quinteto de sopros,
do trio de palhetas e de inúmeros recitais promovidos |
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pela instituição. |
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A escassez de bons
fagotes no Brasil e o incentivo dos amigos o levaram |
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a fabricar o
primeiro instrumento nacional desse tipo. |
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A origem alemã não
impediu que Schweizer incorporasse o jeitinho |
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brasileiro: com
ousadia e improvisação, o artista é autodidata na |
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confecção dos
instrumentos e adapta as matérias-primas nacionais às |
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suas criações. Dessa
mistura de nacionalidades nascem instrumentos |
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de sonoridade
precisa, que são elaborados com matérias-primas |
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tropicalizadas.
Fagote-solista da Orquestra do Teatro Nacional de Brasília, |
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da qual é fundador,
Schweizer precisou, em parte, trocar as notas e |
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partituras pela
madeira, por chaves, palhetas e ferramentas. Após 20 anos |
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de estudos em música
erudita e de muito trabalho em seu ateliê, o artista |
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domina o fagote em
todas as suas minúcias. Hoje, a música que faz e |
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os instrumentos que
confecciona trazem a marca de qualidade que |
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é reverenciada pelos
ouvidos mais exigentes. |
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