Avaliando a condição de um fagote usado

Chip Owen

Fox Products Corporation

Este artigo é parte integrante dos artigos sobre manutenção de fagotes constantes do site da firma FOX e tem tradução autorizada.

 

 

 

Introdução

O objetivo deste artigo é fornecer informações sobre a condição física do instrumento. Informações sobre valores a serem pagos por um fagote usado estão fora do escopo deste artigo.

As informações neste artigo são aplicáveis a qualquer fagote. O construtor de um instrumento pode fornecer a indicação de quanto o instrumento era bom quando ele foi construído, mas não pode controlar quão bem ele foi cuidado depois que deixou sua fábrica.

 

Contribuição do técnico em manutenção

 
Como regra geral de qualquer compra de um fagote usado deverá ser o agendamento para uma conversa com um técnico especializado na manutenção de fagotes. Este é um procedimento correto para depois da compra efetuada. Mas é igualmente correto para antes da compra.

Eu posso fornecer informações sobre detalhes que mereçam alguma verificação, mas nenhum tipo de conselho poderá ser melhor do que aquilo que anos de experiência de um bom técnico especializado pode fornecer. Esta experiência vai possibilitar que um bom técnico veja e sinta detalhes do instrumento que estejam além do que eu venha a descrever.

 

Consulte seu professor particular

 

Outra pessoa a ser consultada na compra de um fagote por um jovem estudante é seu professor particular. O professor vai tocar no instrumento e poderá dizer se este instrumento é bom ou ruim ou se o instrumento necessita de muita manutenção para que possa ser avaliado.

Professores normalmente saberão dizer o que estará ruim no instrumento e não vão querer que seus alunos sofram com isso. Eles não vão querer nem poder ensinar o aluno com um fagote que não esteja em condições de ser tocado!

Idade e procedência

 

A existência pregressa de um instrumento tem grande papel para definir sua situação atual. Sempre que possível contate o fabricante diretamente e fornecendo-lhe o número de série do instrumento. Este dado é muito importante. Com este número o fabricante poderá fornecer informações adicionais.

O construtor estará apto a confirmar exatamente de qual modelo se trata e quando ele foi construído. Podem eventualmente ser obtidas outras informações tais como para quem ele foi vendido e se originalmente foram aplicadas nele algumas chaves adicionais.

 

 Construtores recebem frequentemente relatórios sobre instrumentos roubados e estarão em condição de prevenir Você se existe alguma pendência referente ao instrumento que Você está pensando comprar.

Onde o instrumento foi usado no passado

 

Existem algumas afirmações gerais que podem ser ditas quando se sabe onde o instrumento foi usado.

A pior categoria é a das escolas. Geralmente o nível de cuidado para instrumentos de escolas pode ser resumido como abusivo e negligente. Se Você descobrir que o proprietário do instrumento era uma escola seja muito cuidadoso na inspeção deste instrumento. Atente para os problemas que resultam da falta de um mínimo de cuidado.

A melhor categoria de quem comprar um instrumento deve ser a de um músico profissional que dependia dele para sua sobrevivência e o tinha como sustento para sua família. Em tal situação Você pode esperar que o proprietário tomou os devidos cuidados para cada detalhe que era importante para seu bom funcionamento. Mas isto não é de todo garantia, pois alguns músicos não tem sempre o cuidado que seus instrumentos tenham sido apropriadamente revisados.
Eles podem ter sido obsessivos com a idéia que suas palhetas eram a solução para seus problemas ao invés de eliminar o problema corrigindo o instrumento.

Entre um e outro existem particularmente os instrumentos tocados por amadores. Estes provavelmente vão estar em bom estado. Músicos nesta categoria geralmente cuidam bem de seus instrumentos, mas não os usam a tal ponto que os coloquem frequentemente à venda.

Tenha cuidado com instrumentos que não foram usados por alguns anos. Ficar parado sem fazer nada não é coisa boa para nenhum instrumento musical. Provavelmente eles vão estar intocáveis, com sapatilhas caindo. Tais instrumentos precisarão definitivamente de uma reforma. Uma vez revisados eles deveriam ficar tão bons quanto eram antes.
Fagotes velhos de escolas frequentemente são removidos da sala de depósito. Eles podem ter sido retirados porque não estavam sendo usados. É possível que eram instrumentos ruins para começar um estudo com eles ou pode ser simplesmente que não existisse nenhum técnico disponível que os pudesse consertar.

Eventualmente eles foram trocados por uma ou outra peça do equipamento que a banda precisava com mais urgência do que um fagote indesejado na sala de instrumentos. E agora a entidade que solicitou a permuta quer se desfazer dele. E depois de um pequeno brilho ele é anunciado num site de venda da internet onde compradores vão ter poucas informações sobre fagotes.

Alguns fagotes terríveis foram adquiridos nessas condições. Previna-se de sites de ofertas na internet – que pode ser um bom lugar para se vender, mas um péssimo lugar para se comprar.

Histórico de manutenções

 

Pergunte o vendedor sobre a manutenção que o instrumento recebeu no passado. Foi ele atendido regularmente por um técnico qualificado em manutenção de fagotes? Foram feitos reparos de maior monta ou apenas problemas recorrentes de manutenção? Um fagote que tenha recebido uma manutenção regular a cada ano provavelmente estará em boas condições. Um fagote que somente foi reparado quando absolutamente necessário provavelmente necessitará de uma revisão imediatamente.

Primeiras coisas a serem checadas

 

Mesmo antes de abrir o estojo Você vai obter algumas indicações de seu conteúdo. O estojo está limpo? Se ele estiver mofado ou empoeirado o fagote foi guardado em condições questionáveis. Depois de abrir o estojo olhe se está limpo por dentro. Mofo, restos, palhetas velhas, outras estranhezas dentro do estojo sugerem cuidado questionável. O estojo está com aspecto decente? O preço de um estojo novo poderá ser um adicional significativo ao preço do instrumento. A finalidade do estojo é a de proteger o instrumento e de ajudar no transporte. Os fechos, as dobradiços, as alças estão em boas condições? O instrumento se acomoda apropriadamente dentro do estojo?
Por ora ignore o bocal (ou os bocais). Se Você está tocando fagote com seriedade Você já será proprietário de um bocal e vai continuar tocando com este. No momento preocupe-se apenas com o instrumento deixe para mais tarde a atenção com as condições e a qualidade dos bocais.
Confira se todas as chaves estão presentes e se elas são originais do instrumento. Verifique se entre todos os pares de colunetas existe uma chave entre elas. As chaves que mais comumente são removidas do instrumento, se quebram ou se perdem são as chaves de anéis e/ou plateau na asa, a chave que faz a conexão do pp ao baixo, a chave do trinado do si bemol na culatra (terceiro dedo da mão direita), e chave que faz a conexão do Fa# no meio da culatra do lado operado pelo polegar.
Igualmente confira se todas as proteções estão presentes. São muitos os furos de parafusos sem uso no corpo do instrumento? Não se surpreenda com um excesso de furos no local da base do passarinho e no lugar da proteção da chave do Mi grave. Esta é uma área que sofre com uma constante mudança de protetores e base do passarinho. Duvide de parafusos que obviamente são maiores que os parafusos dos demais protetores. Um parafuso excessivamente grande pode causar estragos.
Presilhas entre asa e baixo são frequentemente um problema. Pinos quebrados ou perdidos podem ser repostos. O problema é maior quando a própria peça é arrancada do instrumento. Por vezes as partes do baixo ou da asa foram profundamente danificadas quando a presilha foi arrancada à força; isso vai exigir um cuidado extra de reparo.

Mecanismo

 

Controle visualmente todas as chaves. Existe evidencia de algum conserto mal feito? Existem chaves empenadas? As panelas de sapatilhas estão centradas sobre a face de seus respectivos furos? Estão as panelas de sapatilhas alinhadas com as faces dos furos? Estão as colunetas alinhadas de tal maneira que os parafusos de ponta estejam retos com o final das chaves? Os roletes estão em seus devidos lugares e efetivamente rolando?

Chaves barulhentas indicam possibilidade de problemas. Provavelmente falta de lubrificação tenha sido uma das razões. Pode ser também que pedaços de cortiça e outros materiais usados para silenciar o mecanismo tenham se perdido. Muitos dos problemas com as chaves são difíceis de localizar até que o instrumento esteja desmontado. Deixe esta tarefa para um técnico especializado. Ele vai descobrir chaves empenadas que precisam ser desentortadas ou parafusos que precisem voltar a seu lugar. Contatos desregulam e/ou desgastam com o tempo e precisam ser ajustados para que as chaves se movam mais acuradamente.

Sapatilhas

 

Sapatilhas são item rotineiro de substituição em qualquer instrumento de sopro de madeira. A substituição de sapatilhas velhas vai incrementar a execução de qualquer instrumento. Sapatilhas sujas são um problema comum. Restos de detritos podem se alojar entre a sapatilha e a face do orifício e causar vazamentos. Corrigir alguns vazamentos pode ser tão simples como limpar as sapatilhas com um tecido seco e macio.
No fagote a primeira sapatilha a estragar é a do Sol# grave na chave acionada pelo mínimo direito na culatra. Esta sapatilha é que tem o maior risco de exposição à umidade no fagote. Se a aparência desta sapatilha é suspeita então está mais do que na hora de suspeitar de outros problemas. Mas, por outro lado, fique alerta se esta for a única sapatilha nova recentemente substituída no instrumento.

A válvula da culatra - o tubo do U

 

Um vazamento no sistema da válvula da culatra pode afetar seriamente a performance de seu instrumento. Isto precisa ser testado. Remova o copo da bota. Coloque a válvula da culatra numa bacia com água de tal maneira que a água chegue até bem próxima à madeira da bota. Não deixe nenhuma sapatilha molhar!

Este procedimento pode ser um tanto melindroso. Feche todas as sapatilhas (use o dedilhado como se estivesse tocando um Mi grave) e sopre no tubo fazendo com que nele tenha a sensação de ar comprimido. Para fazer isso Você tem de vedar a saída do tubo maior da culatra com a bochecha enquanto sopra para dentro dela através do tubo menor.

Você vai precisar de alguém que observe se estão saindo borbulhos da área da válvula. Bolhas vindas do sistema de fixação são fáceis de serem corrigidos; bolhas advindas da base da válvula são mais sérias e requerem um trabalho maior para serem corrigidas.

Danos causados pela umidade

 
Umidade é o maior inimigo do fagote e a área mais vulnerável à umidade é a base do tubo maior da culatra próxima ao tubo do U = válvula da culatra.

Primeiro remova o copo da bota para inspecionar dentro dele. O visual do copo está em boas condições? Se Você não conseguir retirar o copo vai precisar de alguma ajuda profissional – mas sem dúvidas vai ter de remover o copo e averiguar como ele está por dentro. Qualquer evidência de umidade dentro do copo será indicação de algum problema.

A válvula da culatra está em boas condições? Não devem existir amassados significativos no lado exterior da válvula.

A existência de pequenas ranhuras por dentro da válvula indica o uso de escovas impróprias para a limpeza. As ranhuras propriamente não configuram algum problema mas o uso desta escova inapropriada pode sugerir problemas internos de umidade.

Cuidadosamente remova a válvula da culatra. Se ele se soltar da base sem nenhum dano Você será capaz de recolocá-la também sem problemas. Se a cortiça de vedação estiver danificada ela vai ter de ser substituída. Qualquer evidência clara que a válvula da culatra foi colada em algum lugar é sinal de um trabalho questionável de reparo.

De qualquer maneira, Você vai ter de remover a válvula da culatra e vai ter de inspecioná-la. A parte interna dela deve ser limpa. Uma camada suja na parte interna da válvula indica cuidado diário deficiente.

Em seguida inspecione a madeira do tubo nas partes adjacentes à válvula. Um dos furos da válvula está alinhado com o tubo do fagote enquanto a outro está desalinhado? neste caso é a condição da madeira no furo desalinhado que deve chamar sua atenção. Com o tempo a umidade pode atacar a madeira e causar podridão. Esta situação é comumente reparável, mas pode ser um investimento caro.

Danos de umidade na madeira geralmente ocorrem no exato ponto debaixo da base metálica da válvula nos contornos da madeira. Pode também se manifestar como trincas por todos os lugares em volta do furo. Em alguns casos a circunferência do furo estará obviamente distorcida, como se a madeira tivesse inchado para dentro do furo. Com a progressão do problema ele se extende para dentro do furo.
Observe se há alterações nas cores na madeira. Esta é uma das primeiras pistas. Usando um estilete pontiagudo teste a madeira nos ¼” até ½”  do tubo não revestido a partir da base do tubo do U. Se a madeira estiver sensivelmente mais macia em alguns pontos, isso pode indicar apodrecimento. Em casos mais sérios não há resistência alguma ao estilete até que este atinja alguma parte de metal. Em alguns casos mais sérios até a integridade da madeira no próprio furo do Sol# poderá estar comprometida.
Mesmo danos sérios de podridão são recuperáveis. Mas até que isso aconteça vai estar afetada negativamente a performance do instrumento. Certamente um instrumento reformado terá um valor maior, mas pense com cuidado antes de comprar um instrumento de baixo valor com problemas de infiltração. Felizmente é pouco provável que Você não se dê conta deste problema.
Junções e Encaixes

 

 

As junções do fagote podem estar envolvidas com linha ou cortiça. Qualquer um destes sistemas é válido. Para alguns fagotes um pode ser melhor que o outro. Cheque cada uma das junções. O problema mais óbvio poderá ser uma junção quebrada ou com algum pedaço faltando. Esta junção vai ter de ser substituída.

Junções do baixo são vulneráveis a rachaduras e quebras. Inspecione visualmente as extremidades das junções do baixo.Se os contornos da rachadura não estiverem alinhados um com o outro, ou se a rachadura for tão óbvia, a junção precisa de restauração. Junções nunca são perfeitamente redondas mas algumas estão totalmente empenadas.

O ajuste das junções em seus encaixes é algo que precisa ser adaptado como parte rotineira de qualquer manutenção. Não é motivo para rejeitar o fagote por causa disso, mas se a junção não se ajusta no encaixe isso pode dificultar o funcionamento do instrumento. Junções frouxas dificultam a sustentação e se ainda por cima ocorrer algum vazamento vão depreciar a performance do instrumento. Uma junção muito apertada pode causar outros tipos de danos.

Confira nos encaixes se há rachaduras. Isso pode ocorrer nas duas extremidades do baixo. Se as conexões estão montadas a rachadura vai continuar trincando pela força da inserção. Isto pode criar uma passagem de ar causando vazamento a partir da junção. É o mesmo efeito nefasto que uma sapatilha em mau estado.

O encaixe menor da culatra que recebe a asa normalmente tem um revestimento de metal. Alguns fabricantes revestem também o encaixe do furo maior da culatra e o encaixe da campana. O final do revestimento metálico do encaixe deve estar rente com o começo do tubo. Não deve haver espaço entre o final do encaixe e o começo do tubo.

Condição geral do corpo

 
Verifique os orifícios da madeira. Fagotes precisam ser oleados periodicamente. Se a madeira parece seca é porque não teve os cuidados devidos. Fagotes tocam melhor com aplicação periódica de óleo.

Confira se existem anéis soltos na campana, na culatra e na asa.

O aro da campana está em boas condições? Estes aros são facilmente trocáveis em alguns fagotes, mas para alguns fagotes antigos os aros da campana tem de ser confeccionados sob medida.

Confira o verniz e a condição da parte externa das partes do corpo. Pequenos abaulados e riscos são normais. Áreas maiores de uma madeira descascada precisam ser refeitas. Se o verniz está descascando o instrumento deverá ser novamente envernizado num futuro próximo.

Existem áreas descoradas no verniz? Particularmente na asa e na parte do tubo menor da culatra isso pode indicar problemas com o revestimento.

Com a idade a madeira pode ficar áspera. Isso se evidencia na maioria das vezes nas faces dos orifícios. Nestes locais a madeira vai precisar ser polida para reaver sua lisura. As faces dos orifícios tem de ser lisas e isso pode exigir um paciente e cuidadoso trabalho manual. Se as faces estão ásperas as sapatilhas poderão não vedar corretamente.

Galvanização

 

Diferentes tipos de galvanização são usados nas chaves, colunetas, anéis e outras partes metálicas dos fagotes.

Galvanização em níquel tem como característica embaçar com o tempo. É difícil restaurar o brilho sem um polimento da galvanização.O manejo da prata é mais fácil. O brilho pode ser restaurado sem polimento. Se corretamente aplicado, a durabilidade da prata pode ser melhor que a do níquel.

Galvanização em inox gozou de uma breve popularidade no passado. Esta galvanização mantem o brilho mas pode ficar recoberta de bolhas. É uma galvanização de difícil manutenção.

 

O brilho da aparência da galvanização é uma questão meramente estética. Alguns técnicos conseguem polir e restaurar o brilho; enquanto outros ao polir removem também o metal e encurtam assim a vida útil da galvanização. O mais importante é a condição da galvanização. Existem chaves desgastadas? Neste caso é desejável que sejam regalvanizadas.

Bocais

 
Não fique muito consternado se o bocal não tem a marca do mesmo fabricante que o fagote. Fagotistas normalmente usam bocais nem sempre são do mesmo construtor do instrumento. Fique mais consternado se no bocal não aparece marca alguma. Se o próprio construtor não teve a coragem de colocar seu nome no bocal, porque é você que irá acreditar na qualidade dele?
A maioria dos fagotes e bocais tem o suspiro em local compatível com o posicionamento das demais marcas. Existem, porém, fabricantes que posicionam o suspiro em local estranho. Tenha a certeza que o bocal seja compatível com o instrumento.

Verifique se há danos no bocal. Bocais são feitos com uma solda que corre ao longo de todo seu comprimento. Bocais com defeitos de solda tem de ser consertados. Outros tipos de defeitos a serem verificados são ranhuras e amassados no tubo. Tais bocais frequentemente são tortos e ásperos. O suspiro tem de estar bem fixo.

A cortiça do bocal que serve para aplicá-lo na asa é de fácil substituição por qualquer técnico. Se a cortiça estiver em más condições e estiver muito frouxa ou muito apertada planeje uma substituição.

Conclusões

 
Fagotes são instrumentos incrivelmente reparáveis. Existem muitas operações que são muito fáceis de serem feitas. A maioria dos problemas acima citados podem ser feitas por um técnico competente que trabalhe com fagotes.

 

CHIP OWEN é contratado da firma FOX desde 1968. Desde então suas responsabilidades incluem a produção do contrafagote, atendimento ao cliente no tocante a consertos e o departamento de acessórios. Obrigações adicionais envolvem o desenvolvimento de projetos de mecanismos especiais para fagote e contrafagote, contatos com os clientes e outros projetos especiais. Ele é o contato primeiro da Fox para informação técnica e reparos do fagote. Também ministra palestras sobre a fábrica Fox. Chip tocou fagote e contrafagote e foi contrafagotista da Filarmônica Fort Wayne por mais de 25 anos. Entre outras realizações, planejou numerosos melhoramentos no fagote e contrafagote, dentre os quais o mais destacado foi a patente concedida como co-inventor de Arlen Fast do sistema Fast de contrafagote. Ele é amplamente conhecido entre os técnicos em manutenção de fagote e é Clínico Mestre pela Associação Nacional Profissional dos Técnicos em Conserto de Instrumentos de Banda. Ele pode ser contatado junto à Fox pelo e-mail: chip.owen@foxproducts.com

 

Veja outros artigos assinados por Chip Owen  http://www.foxproducts.com/pages/rpr_tech.asp

 

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