OBOE-FAGOTT n.31 - II/1993

EIN KLANG AUS DEN TROPEN

Hary Schweizer, gebürtiger Brasilianer deutscher Abstammung, zur Zeit als Dozent an der Universität Brasilia tätig, befasst sich nicht nur mit der Aus- und Weiterbildung des Fagottspiels seiner Schüler, sondern widmet sich auch dem Bau dieses Instruments. Vielfältige Erfahrungen hat Schweizer auch als Solofagottist im Orchester des Nationaltheaters Brasilia sammeln können. Der Bezug des Fagottisten zum Instrumentenbau ist allein schon dadurch gegeben, dass er sein Rohr selber fertigt und damit seinen Klang baut. So ist ein jeder Fagottist nicht nur Musiker, sondern auch Kunsthandwerker. Vom Rohrbau zum Fagottbau ist es allerdings ein langer Weg. Fagotte werden in Brasilien bzw. in Südamerika nicht hergestellt. Die mangelhafte Versorgung mit geeigneten Instrumenten waren für Hary Schweizer Anlass, sich mit dem Fagottbau zu befassen. Der Import gestaltet sich lt. Schweizer schwierig und die hohe Inflationsrate erleichtet das Problem eben auch nicht. Die wenigen vorhandenen Instrumente befinden sich in sehr schlechtem Zustand und verlangen immer wieder Reparaturen oder auch Generalüberholungen. Die wenigen Fachleute, die es dafür in Südamerika gibt, können den Bedarf nicht decken. Unter anderen während eines Praktikums bei Firma Püchner in Nauheim konnte Schweizer die notwendigen handwerklichen Kenntnisse des Fagottbaus erlernen. Nach langem Studium und Suche geeigneter Materialien, Hölzer, Messungen, Bohrungen, Legierungen, Technologien und vielfältigen Erfahrungen entstand mit viel Geduld das erste brasilianische Fagott, das Hary Schweizer Mitte März diesen Jahres im Rahmen einer Konzertveranstaltung in der Deutschen Botschaft in Brasilien vorstellte.

 

O SOM QUE VEM DOS TRÓPICOS

Hary Schweizer, brasileiro de origem alemã, no momento professor de fagote na Universidade de Brasília, se ocupa não somente com a formação e o aperfeiçoamento de seus alunos, mas dedica-se também à construção deste instrumento. Inúmeras experiências puderam ser coletadas na qualidade de fagote solista da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília. A ligação do fagotista para a construção do instrumento repousa no fato, que o fagotista faz ele mesmo sua palheta e com isso é o construtor de seu próprio som.. Assim cada fagotista é não só um músico, mas também um artesão. Da confecção de palhetas até à fabricação do fagote o caminho é, no entanto, longo. Fagotes não são construídos nem no Brasil, nem sequer na América do Sul. A precariedade de instrumentos apropriados foram para Hary Schweizer o impulso para começar ele mesmo com a construção do instrumento. A importação se apresenta, conforme Schweizer, dificultosa e a alta taxa de inflação também não facilita as coisas. Os poucos instrumentos existentes se encontram em estado muito precário e precisam sempre de consertos e reformas gerais. Os poucos especialistas existentes nesta área da América do Sul não dão conta da necessidade. Entre outras coisas, durante seu estágio na firma Püchner em Nauheim, Schweizer pode aprender os conhecimentos básicos deste artesanato. Depois de muita pesquisa e uma longa busca por materiais, madeiras, medidas, perfurações, ligas, tecnologias e multifacetadas experiências surgiu com muita paciência o primeiro fagote brasileiro, que Hary Schweizer apresentou em meio a um concerto comemorativo em meados de março deste ano no âmbito da Embaixada Alemã do Brasil

voltar ao índice de publicações        voltar ao início