JULHO 2016

H A R Y   S C H W E I Z E R, uma despedida

 

Cumpridos mais de 35 anos de atividade como fagotista junto à Orquestra do Teatro Nacional Claudio Santoro, da qual fui também um dos músicos fundadores, no dia 7 de junho de 2016 participei pela última vez oficialmente como fagotista nessa orquestra, onde vivenciei intensa realização profissional e pessoal.

As mensagens que recebi vindas de fontes diversas (redes sociais, mensagens do grupo, mensagens pessoais, telefonemas, etc.) foram tantas e de conteúdo por vezes elogiosas a tal ponto que nem sempre consegui me reconhecer como sendo o merecedor destinatário delas. Até mesmo uma carta aberta foi escrita, que, devido a circunstâncias diversas, acabou não sendo lida, mas que me tocou profundamente.

O concerto de despedida foi emocionante já desde seu ensaio geral, quando meus colegas músicos me surpreenderam com um fantástico coquetel. No concerto de despedida propriamente fui surpreendido com uma placa que demonstra a homenagem e o carinho que recebi por parte de meus colegas. Na ocasião falei algumas palavras, mas pela minha inabilidade em usar o microfone (que finalmente nem funcionou direito) e pela adrenalina que me corria no sangue, não foram todas as que gostaria de ter dito... nem por isso cada uma delas deixou de ser verdadeira!

Para comemorar com música a despedida da longa atividade musical, toquei pela última vez o último movimento do concerto de Weber, como o fizera tantas vezes nas primeiras temporadas da orquestra, sob a regência de nosso maestro fundador, Claudio Santoro.

Depois comemoramos, como a ocasião merecia...

depoimentos

carta aberta
homenagem
fala
fotos
concerto

 

Agradeço a todos pelo trecho da trilha que caminhamos juntos...

Brasília, junho de 2016

Hary Schweizer

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